quinta-feira, 30 de julho de 2009

The Green Island

é isso ae people!!!
já comecei a desenvolver minha nova história baseada em sonhos....
e desta vez serei sofisticada!!! o livro será escrito em inglês, já que as chances de virar um best seller são melhores lá fora!! hehehe

abaixo eu deixo um pequeno trecho do primeiro capítulo "Haunted"!!!

"We held hands for a few minutes before Joke – our dog – started barking wildly outside. We stood up and listened hoping it wasn’t our parents coming after us, we never told them we were here – another big mistake. There were voices in the dark still distant from the house and by the laugh we heard we knew that parents were no longer our problem. Without making any noise we run to the closet under the rotten stairs and hid in the dark. Through the keyhole Jim stared at the front door hoping it would not open but then the one laugh became two, then three, and then many weird voices speaking in different languages were talking in front of the house very loud, strong powerful voices. The dog was barking furious now, but it stoped in a sudden cry, the laughter coming from behind the door was stronger and amused. I WAS TERRIFEID!

Suddenly Jim let go of my hand and started walking to the door, I wanted to scream to him. Beg him to stay with me but in his eyes I saw such confidence, - ass if he was telling me to stay put - “I’ll be right back“ is what he said. I trusted him so much that wall I did was stand alone in the dark waiting for him to be with me again. He opened the close door slowly and got out never looking back. As the front door opened the closet door closed leaving me only one inch to look through before it closed, in those seconds when the door was open I could see where the voices came from.

Three men dressed like they were from a different era, with boots and hats, holding swords and pistols looked at Jim with their faces so old and young at the same time like they were maps of fights and scars of time with empty eyes and husky voices, but what really caught my attention was the big bull standing up beside those men wearing the same kind of clothes, instead of a hat he wore golden chains connecting his sharp horns, earrings all over his face and his voice low and deep.

The door finally closed, and I kept repeating in my head James’s last words to me – “I’ll be right back” seemed like a big anecdote right now. He never did….. I don’t know what happened after the door closed that night. I remember hearing him screaming and the men hitting him so he fell on the ground and I felt like the walls were closing in on me leaving me no air to breathe. After that it’s all a blur. The darkness from that little closet under the stairs faded as the sun rose in the horizon. But I stayed there I didn’t move at all waiting for him, I knew he wouldn’t come back but still I didn’t want to move. I hoped I would wake up at any moment and realize it was all a nightmare. What I didn’t know was that this nightmare would haunt me forever.

That’s the memory that follows me wherever I go. That’s the memory that keeps my eyes open most every minute of every night… that’s my own personal ghost."

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Contos de Sonhos

Olá,
Sabe aqueles sonhos que acordamos lembrando de todos os devaneios, pensamos "como consegui sonhar tudo isso?" e anotamos ou fazemos desenhos ou qualquer outra coisa para não esquecermos mais dele?
Pois bem, eu desenho e se o sonho for muito bom mesmo eu conto histórias.

Começo este post contando o meu primeiro sonho que se tornou em uma história. ou melhor, contando minha primeira história que veio de um sonho.

Não faz muito tempo eu estava passeando com uma amigas pela noite de São Paulo, quando me vi no desespero de usar o banheiro. todas no carro e sem destino resolvemos parar no banheiro público que havia em uma praça.

Ao entrarmos, o banheiro parecia muito maior do lado de dentro. E era mesmo o cubículo da praça se mostrou muito espaçoso, com 5 portas, paredes e pias de mármore rosado e torneiras douradas, além dos espelhos em todos os lados e dos lustres de época.

Terminamos de lavar as mãos e voltamos para o carro. Quando minha amiga lidou o carro me lembrei que havia esquecido o casaco no banheiro e voltei para pega-lo. lá dentro não havia sinal dele em lugar algum, o banheiro estava vazio. Olhei para o lado e vi uma pia com a torneira aberta e um espelhinho de bolsa (daqueles de abre e fecha) do lado.

Abri o espelho, mas o que vi não foi meu reflexo e sim um arlequim.

Em seguida vi um monte de fumaça e quando dei por mim estava num vestiário, cheio de fumaça, bailarinas, palhaços, arlequins, malabaristas etc. todos me cumprimentavam com olhares e sorrisos, mas nenhum falava.

Continuei andando por lá, queria achar meu casaco. Saindo do vestiário fui parar nos mais diversos corredores. Eles eram empilhados do chão ao teto de coisas. Em um deles haviam geléias de todos os formatos e sabores, em outro botas e sapatos eu até dei uma olhadinha nos sapatos, coloquei alguns mas eu queria meu casaco! Haviam corredores longos e curtos, altos e baixos, claros e escuros, mas nenhum deles continha meu casaco.

Foi então que ao passar por uma porta avistei de longe um corredor com a parede colorida e fofa. O corredor dos casacos!!!! Viva!!! O corredor era tão extenso que achei que ficaria lá para sempre. Casacos de todos os tipos, todos os tecidos e botões! Estranhamente fui direto ao meu casaco. E disse: Olha! Meu casaco!

Eu o vesti como se fosse a coisa mais normal do mundo ter perdido o meu casaco num mundo que ficava dentro de um espelho, e quando eu pisquei já estava de volta ao banheiro publico da praça.

Do lado de fora ouvi uma voz gritando por mim. Eram minhas amigas esperando. Nossa, quanto tempo será que fiquei lá dentro? Entrei no carro e elas disseram, nossa que rápida!

Eu fiquei quieta, dei uma risadinha falsa e me afundei em pensamentos. Abri a janela para respirar um pouco e quando coloquei a mão no bolso do casaco um susto! O espelho!

Me segurei para não abri-lo de novo.
Só quando eu perdesse algo!